De Palavras e Sonhos

segunda-feira, outubro 25, 2004

Olha, virei crítico!

Tanto tempo que esta porcaria demorou a abrir, que fiquei sem saber o que ia escrever e sem conteúdo na tola!

Eu ia tentar falar sobre a filosofia e a religião, ou melhor, como certas pessoas defendem veemente que a filosofia não de pode misturar com a crença - e esta recentemente - e de que a crença é para os burros (=incultos, no bom sentido).
Começo a achar que certas pessoas quanto mais cultas, menos persepicazes. É o que dá ter cultura a mais pelos vistos, entram em overdose!

Uma coisa que ouvi recentemente: "u não percebo como é que pessoas cultas estão ligadas a crenças...". E eu pergunto: o que é que o cú tem a ver com as calças? Desde quando é que uma coisa é incompativel com a outra?
Eu não lá muito culto, mas não é por x anos de escola e um curso de filosofia que deixo de acreditar em Deus.
Afinal sempre é possível ter ambos os mundos, não é?

Outra coisa que começo a ver e pouco me agrada, é o facto de que as pessoas parece que se esqueçem do que realmente é filosofia. Eu pensei que era algo para nos crescermos, para ajudar a evoluir, sem qualquer direcção previamente sugestionada. Algo como uma maneira de ver as coisas e não uma obrigatoriedade de deixar certas coisas já à porta para entrar na casa da filosofia.
E se eu sedimentar ainda mais, com reflexão continua, aquilo em que acredito, ou agora há certas restrições para o denominado movimento do livre pensamento, ou será movimento livre do pensamento?

Pois...

Não era bem isto que eu tinha em mente, mas acho que também serve!
Délio Melo segunda-feira, outubro 25, 2004

2 Comments:

Quem não acredita são os cépticos (que normalemnte são pessoas com alguma cultura) mas não creio que exista uma relação directa crença/cultura.

Não sei, é uma questão demasiado filosófica para mim :p
Acredita que há uma relação entre a cultura e a crença. Normalmente as crenças são (in)formadoras de uma cultura.
A cultura portuguesa é um exemplo: o cristianismo e o fransiscanismo marcaram profundamente!

Mas não era deste nível de cultura que falavas ou era?

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