De Palavras e Sonhos

quarta-feira, dezembro 29, 2004

Um gesto pelas vítimas do Tsunami. Ajudem!!!

http://ogintonico.weblog.com.pt/arquivo/tsunami2.JPG


Basta olhar para esta imagem 5 segundos e começamos a sentir a dimensão do que aconteceu nestes paises. Ao olhar com atenção até pareçe uma coisa surreal, nem me consigo imaginar naquele ponto naquele momento. O panorama da onda é tão forte, tão... imperial que quse que sinto a briza marítima.
Até dá medo, mesmo já tendo passado e nem tendo estado lá... é mesmo paralizante de tão gigante e colossal.
Aproveito já este momento para dar as minhas condolências para todos aqueles que sofreram com este desastre. Que todos os que morreram estejam agora em paz no céu ao lado de Deus e para aqueles que ficaram, que Deus lhes aqueça o coração como só Ele sabe!


Por isso é que é preciso a ajuda de todos. Para além de preces é preciso apoio financeiro para aquelas pessoas.
Daí que estas contas bancárias estejam à disposição de todos os que querem - e devem - ajudar.
E para mais informações:
Contactos:Departamento Internacional (Tel. 217 822 419)Gabinete de Comunicação, Imagem e Relações Públicas (Tel. 217 822 406)

"Para ajudar as vítimas do Sudeste asiático, a Caixa Geral de Depósitos está a apoiar a AMI e abriu uma conta de solidariedade onde depositou 100.000 euros. A conta da CGD é "AMI - Missão Ásia". O nº 0001 030003 830." - in http://www.rtp.pt/index.php?article=145554&visual=16

"BANCO BPI NIB 0010 0000 137 222 70009 70Conta nº: 1-1372227000009 "


Délio Melo quarta-feira, dezembro 29, 2004 | 0 comments |

quarta-feira, dezembro 15, 2004

O suspiro do mundo (todos o temos)

Eu não sei como começou, apenas me lembro de um cinzento crescente.
Algo no horizonte parecia estar a perder a sua tonalidade, mas eu só pensava que a culpa era dos meus olhos- mal eu sabia que a sua profundidade me abandonava.

O dia continuava e eu lá ia com ele. A dado momento lembro- me que segurava algo de importante com as duas mãos mas sem querer deixei- a cair. Olhei- a... "q brilho, o que será? Será meu?"- pensava eu. Deixei- a para trás sem saber que...
De um lado e doutro as pessoas passavam por mim eu já sentia dificuldade em acompanha- las, ao mesmo tempo que sentia o meu peito pesado e cada vez mais cinzento.
Espreito o horizonte e aquilo que ao início estava ofuscado, aparecia agora a uma distância ainda maior do que o normal.
O dia começava a penetrar- me.

O meu olhar fixava o vazio, não sentia as horas passarem e a noite já tinha chegado.
Eu queria- me mover mas estava tão pesado, até parecia que tinha criado raizes. Quando finalmente sigo rumo a casa, suspiro atrás de suspiro, o céu, o mundo, eu estavamos cinzentos. Ao andar sentia que o mundo não mais precisava de mim para se movimentar.
Este cinzento era tão forte que as palavras que me proferiam eram tão fracas, tão espectrais que nem me chegavam a tocar, coberto estava eu com o meu manto em cinza.
No silêncio da noite e na doçura da almofada, começava a pensar se algum dia isto iria mudar.
Foi então que no dia seguinte, mesmo antes de sair para a rua, reparei que estava alguém à minha porta.
Olhei- o e ele sorriu- me, e por surpresa minha ele trazia aquela coisinha brilhante. Finalmente me lembrei o que tinha deixado para trás no dia anterior... era eu.
Encostei esse brilho ao coração e num paço de magia e expelindo um enorme brilho entrou em mim.
Nunca me senti tão confortavel como naquela altura, sentia- me de novo e com mais vigor.
O horizonte estava de novo em mim e ao meu lado.

O quem não é relevante, apenas importante. E graças a ele reconhecia de novo o meu brilho, reconhecia mais uma vez o que era e o que tinha.... e que sempre tive.
Olá Vida, aqui vou eu....


"Horizontes
Olhando ao longe,
Percebo a minha solidão.
Solidão que nem sempre está presente,
Pois, há muitas pessoas a minha volta.
A noite é minha companheira,
E nela revelo meus segredos.
Poder estar comigo me agrada,
Posso conversar e me ver melhor.
As noites passam... As madrugadas também chegam...
O dia vem radiante todas as manhãs,
E radiante se faz necessário.
É vivendo e caminhando em frente,
Que a solidão se torna um mero estado de espírito.
Olhando o horizonte imenso,
Percebo o quanto intensa pode ser a solidão.
Sofrimento pela solidão,
Faz olhos e mentes deixarem de brilhar.
Ver o Sol e a Lua nos Horizontes,
Refletindo a paixão ou amor.
Essas são as nossas reais razões,
De viver, de adorar, de querer, de ver, de SER" - in http://www.homemdemello.com.br/lazer/poesias/horizontes.html
Délio Melo quarta-feira, dezembro 15, 2004 | 1 comments |

segunda-feira, dezembro 06, 2004

O futuro que nasceu comigo

97, 98, 99, 100!
Pronto, aqui vou eu (eheh)!!

.....


Onde é que estás?
Tás aiiiii? Não.
À tempos que te procuro rapariga, onde é tu te meteste?

Bem, vou- me sentar um bocado, já estou cansado.
Estás sempre na brincadeira, não sais mesmo por nada. Mas já que insistes em não sair, talvez eu te convença a sair doutra maneira... vou- te contar uma coisa.

(Será que te vais lembrar?)

Eu imaginei- te...
"Como vai ser quando tiveres ao mesmo lado? Será que irei sorrir ou irei arregalar os olhos? Vais- me dar a mão como me prometeste, não vais?
É difícil andar no meio de tanta alma e saber que ainda "só" estás caminho. Despacha- te! Há muitas coisas que eu te quero dizer.

Tu aqui ao meu lado, que mais poderia eu pedir?
Caramba, como é que consegues sorrir dessa maneira? Ainda há algo neste mundo que não seja teu?
É mesmo bom ter- te aqui comigo e poder sentir- te como nunca senti alguém.

Como vai ser difícil dizer que te amo, dizer que és só tu e eu. Acho que nunca to vou conseguir dizer. Precisaria de viver para sempre para te começar a tocar com todo o meu amor.

Quando estou contigo sinto algo a tomar conta de nós. Mal toco nos teus lábios com o meu coração, sinto a minha alma a ser tocada, abro os olhos e vejo que tudo desapareceu à nossa volta. Ficamos só eu e tu.
Como eu quero que isso nunca acabe."
....
Ah, finalmente saiste. Senta- te aqui ao meu lado então para eu te poder continuar a falar sobre o meu sonho.
De relançe, olhei para os teus olhos e reparei que já olhavas para mim. Nesses teus lindos olhos só me vi a mim reflectido. Foi então que algo me tocou. Estava tudo tão claro... o passado, o presente e o futuro... estavam todos ai.
Tu satisfizeste a minha Saudade e eu nem me apercebi. Tiveste comigo desde sempre e eu só agora é que reparei.

"Eu nunca irei morrer nos teus braços porque contigo encontrei o meu cantinho na eternidade." - disse- te eu.
Délio Melo segunda-feira, dezembro 06, 2004 | 0 comments |