sexta-feira, maio 20, 2005
Energia
Não há muitas coisas na vida que sejam puras quando chega a hora de cada um. O amor é capaz de ser a mais conhecida...mas hoje relembraram-me de outra.
Não dá para pensar nela sem esboçar um sorriso e por isso só me apeteçe dizer que quem a tem, embora não tenha consciência do que realmente ela é, está cheio de sorte. Aliás, muitos desesperam na procura de velhos tempos.
Depois de a relembrarmos, nem que seja só por uma vez, ela renasce cá dentro como se nunca tivesse realmente saído. E vale a pena perguntar: será que realmente saiu, ou transfigorou-se? Certamente não é só o corpo que cresce, há algo mais que muda, mas isso não significa que algo se perca.
Por muito incrível que pareça, somos nós próprios que a mudamos fazendo existir um sentimento que mais se assemelha a um fantasma que decide assombrar uma casa. Se fossemos deixados sozinhos por uns tempos iriamos ver que ela cresceria, mudificar-se-ia para um nível ainda não conhecido por muitos. Infelizmente parece que a mudamos antes que alguém sequer nos toque: são os nossos fantasmas que fazem tremer...sem sequer os vermos primeiro.
Um pequeno neutrão de urânio é tudo quanto basta para desplotar uma energia imensa na fissão de um átomo...imaginem o que um pequeno ou um grande ser serão capazes de libertar... amor talvez.
Se o deixarmos sair!
Não dá para pensar nela sem esboçar um sorriso e por isso só me apeteçe dizer que quem a tem, embora não tenha consciência do que realmente ela é, está cheio de sorte. Aliás, muitos desesperam na procura de velhos tempos.
Depois de a relembrarmos, nem que seja só por uma vez, ela renasce cá dentro como se nunca tivesse realmente saído. E vale a pena perguntar: será que realmente saiu, ou transfigorou-se? Certamente não é só o corpo que cresce, há algo mais que muda, mas isso não significa que algo se perca.
Por muito incrível que pareça, somos nós próprios que a mudamos fazendo existir um sentimento que mais se assemelha a um fantasma que decide assombrar uma casa. Se fossemos deixados sozinhos por uns tempos iriamos ver que ela cresceria, mudificar-se-ia para um nível ainda não conhecido por muitos. Infelizmente parece que a mudamos antes que alguém sequer nos toque: são os nossos fantasmas que fazem tremer...sem sequer os vermos primeiro.
Um pequeno neutrão de urânio é tudo quanto basta para desplotar uma energia imensa na fissão de um átomo...imaginem o que um pequeno ou um grande ser serão capazes de libertar... amor talvez.
Se o deixarmos sair!
Délio Melo sexta-feira, maio 20, 2005