quarta-feira, dezembro 14, 2005
Um segredo...que tu sabes
“Não há nada que eu não tema e nada que eu não controle. Ódio, violência, guerras: tudo eu, sim”.
Este é o meu mundo, naquele onde tu não respiras nem que queiras, e se o tentasses, não passavas da porta dos teus pensamentos.
Dizem que a ignorância é a razão pela qual existo. Como se poderia explicar assim que existisse? A não ser que a ignorância não fosse a minha razão de ser…
O meu mundo na verdade é a auto – intitulada “iluminação” de gente como tu. Basta um punhado desta gente, arruinada pelo mesmo mal que espalham, para te controlar sem dares conta. Contingências da vida, não são?
Mas em verdade, também não é este o meu mundo. Não.
Por muito que seja real, por muito que tu ou mais o sintam, ele nasce do nada…de concreto.
Como é que ele nasce então? Nasce do medo.
E qual a coisa que mais amedronta? Aquilo que não se conhece: eu não te conheço, mas também não acredito em mim, nem em…
Este é o meu mundo, naquele onde tu não respiras nem que queiras, e se o tentasses, não passavas da porta dos teus pensamentos.
Dizem que a ignorância é a razão pela qual existo. Como se poderia explicar assim que existisse? A não ser que a ignorância não fosse a minha razão de ser…
O meu mundo na verdade é a auto – intitulada “iluminação” de gente como tu. Basta um punhado desta gente, arruinada pelo mesmo mal que espalham, para te controlar sem dares conta. Contingências da vida, não são?
Mas em verdade, também não é este o meu mundo. Não.
Por muito que seja real, por muito que tu ou mais o sintam, ele nasce do nada…de concreto.
Como é que ele nasce então? Nasce do medo.
E qual a coisa que mais amedronta? Aquilo que não se conhece: eu não te conheço, mas também não acredito em mim, nem em…
No fundo, o nosso mundo, divide-se em duas realidades centradas num só ponto.
Essas realidades são o querer e o não querer.
Porque é que eu quero? Porque reconheço uma identidade em mim, porque me soube procurar e onde procurar. O meu valor é um segredo que tem tanto de misterioso como de lúcido, e que continuo a desvendar.
Porque é que não quero? Porque tenho medo.
O ponto central?
Eu: Alma, Razão, Deus, Liberdade.
Essas realidades são o querer e o não querer.
Porque é que eu quero? Porque reconheço uma identidade em mim, porque me soube procurar e onde procurar. O meu valor é um segredo que tem tanto de misterioso como de lúcido, e que continuo a desvendar.
Porque é que não quero? Porque tenho medo.
O ponto central?
Eu: Alma, Razão, Deus, Liberdade.
Délio Melo quarta-feira, dezembro 14, 2005