quarta-feira, setembro 27, 2006
Um belo céu azul
Um belo céu azul…calmo.
Nuvens passam, abrandando, a olhar. Um prédio alto estende-se para lá dos outros. Totalmente coberto de vidro reflecte a nossa acalmia.
No seu topo uma pequena divisão sobressai, mas por pouco. Dá apenas para dois.
Sentado no chão, com as costas no vidro quente, os meus olhos aquecem com o calor.
Vou pensando…
Por aquela porta entraste tu.
Os teus olhos brilhavam como nunca os tinha visto brilhar. Com a tua pele morena e o esverdeado dos teus olhos, penetrando nos meus, faziam o meu coração relembrar o meu destino, o primeiro dia em que te vi: olhaste para mim naquele verão...deste-me mais do que algum dia poderás imaginar.
Deixo o meu corpo cair sobre o vidro para poder apenas ter lugar em mim, para ti.
A tua cara está encostada ao vidro também. O sol roça os teus cabelos, o teu sorriso... e eu sinto a tua mão na minha.
Levemente aproximo-me da tua cara para a acariciar. Fechaste os teus olhos e eu beijei a tua face direita, rosada e aquecida pelo sol. Ai fiquei, com a minha cara na tua, abraçado a ti.
Não te quero largar, não te quero esquecer.
O sol, as nuvens e o tempo continuam movendo-se devagar…
Quando é que te vou poder ver outra vez?
Nuvens passam, abrandando, a olhar. Um prédio alto estende-se para lá dos outros. Totalmente coberto de vidro reflecte a nossa acalmia.
No seu topo uma pequena divisão sobressai, mas por pouco. Dá apenas para dois.
Sentado no chão, com as costas no vidro quente, os meus olhos aquecem com o calor.
Vou pensando…
Por aquela porta entraste tu.
Os teus olhos brilhavam como nunca os tinha visto brilhar. Com a tua pele morena e o esverdeado dos teus olhos, penetrando nos meus, faziam o meu coração relembrar o meu destino, o primeiro dia em que te vi: olhaste para mim naquele verão...deste-me mais do que algum dia poderás imaginar.
Deixo o meu corpo cair sobre o vidro para poder apenas ter lugar em mim, para ti.
A tua cara está encostada ao vidro também. O sol roça os teus cabelos, o teu sorriso... e eu sinto a tua mão na minha.
Levemente aproximo-me da tua cara para a acariciar. Fechaste os teus olhos e eu beijei a tua face direita, rosada e aquecida pelo sol. Ai fiquei, com a minha cara na tua, abraçado a ti.
Não te quero largar, não te quero esquecer.
O sol, as nuvens e o tempo continuam movendo-se devagar…
Quando é que te vou poder ver outra vez?
Délio Melo quarta-feira, setembro 27, 2006