sábado, maio 12, 2007
1 dia que durou para sempre - III
O tempo passou. Os rostos envelheceram com o passar dos instantes, a nossa juventude viu um fim e muitas memórias ficaram para contar à Sofia e ao teu novo filho.
Quem diria! Já vamos no segundo filho - duplamente abençoados por Deus. É de dar graças não é?
O meu coração está em paz. Se anos sonhei e imaginei o dia em que isso aconteceria, houve sempre algo que faltou: o real sentimento de uma vida realizada.
Poderia pensar na melhor maneira de descrever o que vivemos agora, mas será melhor que cada um descubra por sí e se surpreenda como eu.
Algo aconteceu ao meu coração. Ele parou de bater.
Porque é o meu filho teve que ir? Eu aguentava sofrer com ele, eu até aguentava o peso de duas vidas de dor nesta para o ter aqui ainda. Eu só o quero ver, por favor... Ele não pode ter ido, eu preciso dele aínda... não é justo...
Quem diria! Já vamos no segundo filho - duplamente abençoados por Deus. É de dar graças não é?
O meu coração está em paz. Se anos sonhei e imaginei o dia em que isso aconteceria, houve sempre algo que faltou: o real sentimento de uma vida realizada.
Poderia pensar na melhor maneira de descrever o que vivemos agora, mas será melhor que cada um descubra por sí e se surpreenda como eu.
Algo aconteceu ao meu coração. Ele parou de bater.
Porque é o meu filho teve que ir? Eu aguentava sofrer com ele, eu até aguentava o peso de duas vidas de dor nesta para o ter aqui ainda. Eu só o quero ver, por favor... Ele não pode ter ido, eu preciso dele aínda... não é justo...
Délio Melo sábado, maio 12, 2007
1 Comments:
Ao reler os três textos, só me ocorre uma palavra: dor.
