quinta-feira, junho 07, 2007
O que eu vejo...
De vez em quando os meus olhos mostram-me coisas que eu nunca tinha visto em coisas que conheço há anos.
O que é?
Nem eu sei explicar a mim próprio. Não sei se ganho temporariamente conciência daquele específico sítio ou algo, ou se os meus olhos imaginam esse algo como que ganhando uma vida própria.
Embora confuso, não deixa de ser... especial. É como se aquilo que me prende a vista fosse em si um algo aparte - algo não deste existir? Pelo menos é assim que me apetece, agora, vê-lo.
Ou simplesmente é em toda a sua beleza e importância, como o primeiro olhar apaixonado por uma cara não tão diferente de todas as outras.
Mas também, não é por isso que deixa de ter aquele “algo” especial que nos apanha e nos leva para onde quer que vá.
O que é que mudou tão de repente?
O que é?
Nem eu sei explicar a mim próprio. Não sei se ganho temporariamente conciência daquele específico sítio ou algo, ou se os meus olhos imaginam esse algo como que ganhando uma vida própria.
Embora confuso, não deixa de ser... especial. É como se aquilo que me prende a vista fosse em si um algo aparte - algo não deste existir? Pelo menos é assim que me apetece, agora, vê-lo.
Ou simplesmente é em toda a sua beleza e importância, como o primeiro olhar apaixonado por uma cara não tão diferente de todas as outras.
Mas também, não é por isso que deixa de ter aquele “algo” especial que nos apanha e nos leva para onde quer que vá.
O que é que mudou tão de repente?
Délio Melo quinta-feira, junho 07, 2007
2 Comments:
Porque, na verdade, as coisas podem ser o que desejarmos delas, mesmo aquilo que desjas sem consciencia... O mundo parece não existir em si, mas apenas como sendo nosso!
O vermelho seria vermelho para ti e para mim, se nunca me fizessem crer isso? Se nunma me "obrigassem" a chamar-lhe vermelho, acredita, chamar-lhe-ia outra coisa...
O vermelho seria vermelho para ti e para mim, se nunca me fizessem crer isso? Se nunma me "obrigassem" a chamar-lhe vermelho, acredita, chamar-lhe-ia outra coisa...
Os olhos só mostram [ou deixam ver] o que sempre esteve onde sempre esteve. O que impede que seja visto mais vezes [ou quando devia acontecer], gostaria também de saber...
