domingo, abril 30, 2006
Ao vivo
Eu já devia ter actualizado o blog na quarta-feira mas infelizmente tenho andado tão ocupado com o meu outro sobre jogos que não tenho tido muito tempo para este.
Hoje, o que vos escrevo (se alguém lê isto também!) é algo bem diferente do que tenho escrito até hoje.
Na segunda-feira passada, dia 24 de Abril, foi um dos melhores dias da minha vida. Sei que esta expressão já está mais que batida, mas é a mais sincera que eu encontro para descrever esse dia.
O que aconteceu então?
Chamam-se Fear Factory e eu pude-os ver ao vivo dia 24 no Hard-Club em Gaia.
Bem, foi simplesmente magnífico…mas começemos pelo princípio.
Até à hora de almoço do dito dia eu não era para ir ao concerto. Uns dias antes tinha ficado sem dinheiro para o meu bilhete, e como para mim ele não cai do céu, pensei que nem à 3ª os iria ver (eles já cá tinham estado em 2001 por duas vezes e eu…nada. Sempre liso ou sem companhia).
Não me caiu dinheiro, mas caiu-me um bilhete do céu! Graças ao passatempo da Hypertensão eu era um homem feliz!
Assim que entraram no palco fizeram magia. Quase uma hora e meia passou-se como se fossem 5 minutos.
Cantei, berrei, abanei a cabeça, saltei…de tudo muito, muito mesmo!
Tive tudo o que queria: vê-los ao vivo e cantar com eles!
Foi uma noite inesquecível! E apesar de ter ficado rouco e com dores de garganta, estava lá no dia a seguir se pudesse.
É assim que eu me lembrarei sempre do concerto:
Hoje, o que vos escrevo (se alguém lê isto também!) é algo bem diferente do que tenho escrito até hoje.
Na segunda-feira passada, dia 24 de Abril, foi um dos melhores dias da minha vida. Sei que esta expressão já está mais que batida, mas é a mais sincera que eu encontro para descrever esse dia.
O que aconteceu então?
Chamam-se Fear Factory e eu pude-os ver ao vivo dia 24 no Hard-Club em Gaia.
Bem, foi simplesmente magnífico…mas começemos pelo princípio.
Até à hora de almoço do dito dia eu não era para ir ao concerto. Uns dias antes tinha ficado sem dinheiro para o meu bilhete, e como para mim ele não cai do céu, pensei que nem à 3ª os iria ver (eles já cá tinham estado em 2001 por duas vezes e eu…nada. Sempre liso ou sem companhia).
Não me caiu dinheiro, mas caiu-me um bilhete do céu! Graças ao passatempo da Hypertensão eu era um homem feliz!
Assim que entraram no palco fizeram magia. Quase uma hora e meia passou-se como se fossem 5 minutos.
Cantei, berrei, abanei a cabeça, saltei…de tudo muito, muito mesmo!
Tive tudo o que queria: vê-los ao vivo e cantar com eles!
Foi uma noite inesquecível! E apesar de ter ficado rouco e com dores de garganta, estava lá no dia a seguir se pudesse.
É assim que eu me lembrarei sempre do concerto:
quinta-feira, abril 20, 2006
...dorme.
O meu corpo está cansado…o meu fôlego abranda segundo a segundo. Os meus olhos estão cansados e as vozes já nem me parecem claras como dantes.
A minha mente, vazia, diz-me para me deitar e para fechar os olhos. Assim, passo devagar as mãos pelo rosto enquanto ouço esta última música.
“Se te vais deitar leva-me contigo.”
Eu quero ir contigo. Foi isso que prometemos um ao outro, não foi?
Olhando para ti, dou-te o meu último suspiro.
Sinto-me em paz com o amanhã…dorme.
A minha mente, vazia, diz-me para me deitar e para fechar os olhos. Assim, passo devagar as mãos pelo rosto enquanto ouço esta última música.
“Se te vais deitar leva-me contigo.”
Eu quero ir contigo. Foi isso que prometemos um ao outro, não foi?
Olhando para ti, dou-te o meu último suspiro.
Sinto-me em paz com o amanhã…dorme.
domingo, abril 16, 2006
Páscoa
Boa Páscoa a todos!
quinta-feira, abril 13, 2006
Novos dias...
...trazem novas realidades.
Com o passar dos anos algo foi tomando formas diferentes para nos conseguir penetrar. Algo que continuamos a ignorar e que somos induzidos a pensar que afinal de contas não existe (e é assim que começa).
Ciente da sua nova percepção (ou falta dela), é lhe mais fácil chegar ao nosso íntimo.
O seu cartão de visita? O fazer crêr que realmente não há mal nenhum naquilo que fazemos – e que antigamente era travado por valores (que ele acabou por silenciar com o tempo).
A sua porta de entrada? A nossa fragilidade como humanos. Fragilidade essa explorada e exarcebada por ele mesmo. Em verdade, a nossa fraqueza não tem por si, uma existência necessária.
Assim, fazendo-nos crêr que não existe, falando ao nosso ouvido que todos os valores são falsos e que precisamos de tudo aquilo que desejamos, ele cria uma realidade que não é nossa por natureza, ou essência.
Lentamente, o mundo tem vindo a cair num enclausuramento mortífero do “eu”: o que eu quero e o que eu penso.
Esta é a minha realidade. Este é o novo mal.
Novos dias…a mesma realidade de sempre: dialéctica por um céu.
Com o passar dos anos algo foi tomando formas diferentes para nos conseguir penetrar. Algo que continuamos a ignorar e que somos induzidos a pensar que afinal de contas não existe (e é assim que começa).
Ciente da sua nova percepção (ou falta dela), é lhe mais fácil chegar ao nosso íntimo.
O seu cartão de visita? O fazer crêr que realmente não há mal nenhum naquilo que fazemos – e que antigamente era travado por valores (que ele acabou por silenciar com o tempo).
A sua porta de entrada? A nossa fragilidade como humanos. Fragilidade essa explorada e exarcebada por ele mesmo. Em verdade, a nossa fraqueza não tem por si, uma existência necessária.
Assim, fazendo-nos crêr que não existe, falando ao nosso ouvido que todos os valores são falsos e que precisamos de tudo aquilo que desejamos, ele cria uma realidade que não é nossa por natureza, ou essência.
Lentamente, o mundo tem vindo a cair num enclausuramento mortífero do “eu”: o que eu quero e o que eu penso.
Esta é a minha realidade. Este é o novo mal.
Novos dias…a mesma realidade de sempre: dialéctica por um céu.
quinta-feira, abril 06, 2006
8:16 am
Vem aí… o sol.
Tocou na Terra e fez o tempo parar. Uma luz inumana fê-lo recuar para histórias agora perdidas.
Num segundo, o mundo relembrava-se: o que era, o que é e o que nunca mais vai ser.
Depois do ruido quebrar a harmonia da Terra, o fogo encarregou-se de a silenciar. Queimava flores – os momentos sem fim de um possível romance –, animais – com quem partilhavam vidas, alegrias e tristezas –, homens, mulheres e crianças – feitos de sonhos e sentidos.
Nada escapava a este inferno, e nada era suposto escapar. Também, o Homem não nasceu para viver isto.
Ali, tudo se esvaeceu – em gritos que atravessariam os tempos.
Mágoas e amores sublimados...não, foram-se só os amores, a mágoa ainda arde, Deus ainda chora.
É o fim de uma inocência - e não há mais ninguém para a chorar…
Tocou na Terra e fez o tempo parar. Uma luz inumana fê-lo recuar para histórias agora perdidas.
Num segundo, o mundo relembrava-se: o que era, o que é e o que nunca mais vai ser.
Depois do ruido quebrar a harmonia da Terra, o fogo encarregou-se de a silenciar. Queimava flores – os momentos sem fim de um possível romance –, animais – com quem partilhavam vidas, alegrias e tristezas –, homens, mulheres e crianças – feitos de sonhos e sentidos.
Nada escapava a este inferno, e nada era suposto escapar. Também, o Homem não nasceu para viver isto.
Ali, tudo se esvaeceu – em gritos que atravessariam os tempos.
Mágoas e amores sublimados...não, foram-se só os amores, a mágoa ainda arde, Deus ainda chora.
É o fim de uma inocência - e não há mais ninguém para a chorar…

"My God, what have we done?" - Robert Lewis (Enola Gay)